Andei refletindo metodicamente sobre temas como: razão, sensibilidade, emoção, inteligência,maturidade e religião.
Há muito tenho buscado me expressar com lucidez e autenticidade em cada um desses pontos,
mas descobri que quase tudo acerca destes,já haviam sido discorrido.
Às vezes penso que a humanidade tenha atingido o ponto máximo da criação individual,
e que agora, estamos num ponto de declínio intelectual.
Ora, o que dizer então dos avanços
tecnológicos e científicos? -- depende do ponto de vista; temos aparelhos televisores de telas
gigantescas e alta resolução, carros elétricos, aparelhagem médica
extremamente avançada. por outro lado, temos alimentos cada vez mais contaminados por agro-tóxicos,
mais pessoas com câncer, e adolescentes sedentários e depressivos
em número crescente.
Realmente, estamos "avançando".
O que dizer dos gênios da atualidade!?
bem,provavelmente estão desenvolvendo algum software ou jogos para multinacionais,
o que sem sombras de dúvidas
representa um aumento na "qualidade de vida" do cidadão da terra.
Talvez eu seja apenas mais um pessimista tentando insinuar que "não tem mais jeito", que o homem está arruinado, mas talvez também,
tenhamos um péssimo hábito de nos deixar iludir pelo bom momento econômico, ou pelo efeito etílico do fim de semana.
O tempo, relativo, constante, já dizia o poeta Cazuza, "não pára". a cada letra, a cada ponto, morremos um pouco mais... e mais...
você já se perguntou alguma vez, com base em quê, afirma que alguém seja ou não inteligente? sensível, maduro, emotivo ou racional?
bem, se já classificou alguém assim, creio que sim...
Acredito que alguns, mesmo dotados de alta capacidade cognitiva, são de alguma forma privados do desenvolvimento intelectual,
seja pelo histórico de vida,
seja pela situação econômica. Acabam por ser reduzidos a alguma forma simples de subsistência,
onde não contribuiram em nada para com um número significativo de pessoas
no planeta. Nossas vidas passam, e na relatividade do tempo, perdemos todo o tempo com quase nada.
dinheiro, ambição, medo, angústia (depois da invenção da fluoxetina do que importa!?), compramos nossa felicidade sintética.
fugimos a todo instante dos momentos de reflexão, somos rápidos nos julgamentos, e assim, nos aperfeiçoamos como humanos.
De: Samuel Tavares
3 comentários:
adorei
Vou te seguir!!!
Gostei do seu blog...
acesse o meu!
http://mentanamente.blogspot.com/
Blog atualizado
obrigado lika.... é uma satisfação...!
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